O atacante Leandro Amaral sofreu nova derrota na Justiça e segue impedido de defender o Fluminense. Nesta quarta-feira, o ministro João Orestes Dalazen, da corregedoria do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, negou pedido de liminar do advogado Heraldo Panhoca para o jogador voltar a atuar pelo Tricolor. Com isso, Leandro segue tendo vínculo com o Vasco e não tem mais chance de entrar em campo no sábado para atuar na semifinal da Taça Rio. O advogado Maurício Correia da Veiga acompanhou o caso para o departamento jurídico do Vasco.
Como o pedido foi negado pelo TST, em Brasília, o departamento jurídico do Vasco considera que agora só resta a Leandro Amaral se reapresentar ao clube. A diretoria nega qualquer acordo com o Fluminense.
– Ele está sem muitas opções porque eles decidiram entrar com o pedido no Tribunal Superior do Trabalho – disse Paulo Reis.
Leandro Amaral conseguiu em 19 de dezembro passado a anulação da renovação automática do seu contrato com o Vasco, com duração até 14 de dezembro deste ano. Graças à liminar, o atacante assinou o contrato com o Fluminense. Desde então começou uma briga jurídica entre os dois clubes pelo atacante. O Vasco venceu na primeira instância, mas o atacante continuou tentando liminares para jogar pelo Fluminense.
No último dia 27 de março, o departamento jurídico do Vasco conseguiu cassar a última liminar conquistada por Leandro Amaral no Tribunal Regional do Trabalho e voltou a garantir o vínculo do jogador com o clube. Leandro Amaral deixou de treinar nas Laranjeiras e procura manter a forma física em academias. A multa rescisória pedida pelo Vasco para liberar o jogador é de R$ 9,04 milhões.
Fonte: http://www.casaca.com.br/home/2008/04/09/leandro-amaral-perde-outra-agora-no-tst/
Categoria: Direito Desportivo
Os painéis promovidos pelo I Congresso Internacional sobre Legislação Desportivo-Trabalhista nesta sexta-feira (5/8) reuniram mais de 300 participantes. Vários temas foram debatidos no último dia do evento realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, pela Academia Nacional de Direito do Trabalho, pelo Grupo de Estudos em Direito Desportivo Trabalhista e pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. O primeiro painel do dia foi presidido pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Abordando o tema Direito Coletivo no âmbito do desporto: incidência e limites das cláusulas de normas coletivas, o procurador do trabalho Fábio Vilella, do MPT-RJ, falou sobre os limites da negociação coletiva, citando normas de disponibilidade relativa e normas de indisponibilidade absoluta. “Não se pode negociar contra o que a Lei Pelé preconiza, realizando, por exemplo, um contrato temporário por mais de cinco anos”, disse ele.Já o advogado Roberto Fiorêncio Soares da Cunha, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), tratou do tema Os efeitos práticos e jurídicos da antecipação de tutela nos registros dos contratos de trabalho do atleta profissional. Citando aspectos importantes que restringem o referido Contrato de Trabalho, o advogado afirmou que certos mecanismos existem para a proteção do esporte. “Imaginem se um clube, na final de um campeonato, pudesse contratar onze jogadores para vencer a competição”, indagou Fiorêncio.
O advogado Marcos Motta apresentou um panorama sobre a Corte Arbitral do Esporte (CAS), ao tratar da Regulamentação Internacional e normas nacionais, arbitragem e mediação. Após as apresentações, ocorreu um debate, mediado pelo advogado Paulo Rubens Máximo. O segundo painel foi presidido pelo professor e presidente da Academia Nacional do Direito do Trabalho, Nelson Mannrrich e contou com a palestra do advogado Bichara Abidão Neto, sobre Repercussões jurídicas das alterações da Lei Pelé. Depois foi a vez do desembargador da 5ª Região, Ricardo Gehling, com o tema Acréscimos remuneratórios: repercussões no Contrato de Trabalho diante da Lei 12.395/11.
Ele explicou como ocorrem as disputas políticas para aprovação de uma lei. Por fim, foi a vez do advogado Maurício Corrêa da Veiga apresentar o tema Direito de arena e imagem e sua natureza jurídica na Lei 12.395/11. O debate foi conduzido pelo advogado Mário Pucheu, que falou do direito de imagem, que é um direito da personalidade e, quando ligado à fraude pode virar para a competência trabalhista.
Fonte: http://portal2.trtrio.gov.br:7777/pls/portal/PORTAL.wwv_media.show?p_id=13848839&p_settingssetid=381905&p_settingssiteid=73&p_siteid=73&p_type=basetext&p_textid=13848840
Brasília, 03/05/2012 – O Grupo de Estudo de Direito Desportivo Trabalhista, coordenado pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Caputo Bastos, promoverá o II Encontro Goiano de Direito Desportivo, em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, em 9 e 10 de maio, no próprio TRT 18ª, em Goiânia.
A OAB/DF participará do encontro por meio de sua Comissão de Direito Desportivo, que terá como palestrantes o presidente Fernando Silva Júnior, que falará sobre Jurisdição, Competência e Alcance da Justiça Desportiva; o secretário-geral Maurício Correa da Veiga, que exporá sobre A prorrogação do contrato de trabalho do atleta e a problemática do março inicial da prescrição; e o membro Fabrício Trindade Sousa que ministrará a palestra Hipóteses de justa causa, rescisão indireta do contrato de trabalho do atleta profissional e a jurisprudência.
Conforme Fernando Silva Júnior, a discussão visa ampliar o conhecimento dos advogados sobre o direito desportivo no aspecto trabalhista. O propósito do encontro é difundir ao máximo a matéria, em função dos grandes eventos que serão realizados no Brasil, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. Será uma excelente oportunidade para o aprimoramento de um assunto que, além de muito interessante, nos é muito caro, destacou.
O encontro vai explorar os mais diversos temas relacionados à questão, a exemplo dos Princípios do Direito Desportivo: a natureza constitucional do reconhecimento do atleta como trabalhador e suas implicações; O poder disciplinar do empregador e a Justiça do Trabalho; Responsabilidade civil na vida do atleta de futebol; Concentração do atleta profissional de futebol e acréscimos salariais; Cabimento da penalidade de multa pecuniária ao atleta; A prática desportiva profissional e sua não restrição à modalidade futebol.
Link para a inscrição no evento: http://www.trt18.jus.br/eventos/2egdd/inscricao.html
Reportagem – Helena Cirineu
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF
Fonte: http://oab-df.jusbrasil.com.br/noticias/3105823/oab-df-participara-de-encontro-sobre-direito-desportivo
Nos novos conselheiros do Conselho de Educação Física, Esporte e Lazer do Distrito Federal tomaram posse dos cargos na semana passada. A solenidade foi conduzida pelo presidente do Conselho e secretário de Esportes do Distrito Federal, Júlio César Ribeiro.
Segundo o advogado Maurício Corrêa da Veiga, sócio do Corrêa da Veiga Advogados e que representou a OAB/DF no evento, “o Conselho tem competência consultiva para planejar, normatizar, fiscalizar e coordenar a educação física, desporto e lazer do DF e apesar de estar legalmente previsto desde o ano 2000, somente agora é foi efetivamente implementado”.
Na plateia estavam advogados e ex atletas, como o jogador de basquete Pipoka, a nadadora Rebecca Gusmão e a corredora Carmem de Oliveira, campeã da São Silvestre em 1995.
Fonte: http://leisenegocios.ig.com.br/index.php/2012/10/18/novos-membros-do-conselho-de-educacao-fisica-esporte-e-lazer-do-df-tomam-posse/
O escritório Corrêa da Veiga Advogados começou 2013 com um novo nome na banca: Matheus de Figueiredo Corrêa da Veiga. Ele integra a equipe para reforçar as áreas de direito trabalhista e desportivo, especialidades do escritório.
Matheus de Figueiredo Corrêa da Veiga se formou pelo IESB, em Brasília, e é inscrito como advogado na OAB-DF e está cursando Pós-Graduação em Direito do Trabalho pelo IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público).
Fonte: http://leisenegocios.ig.com.br/index.php/2013/01/14/correa-da-veiga-advogados-tem-novo-especialista-em-direito-desportivo/
Os aspectos trabalhistas-desportivos sobre o futebol serão a base da palestra ministrada por Maurício Corrêa da Veiga, sócio do Corrêa da Veiga Advogados, e Fabrício Trindade de Sousa, do escritório Mattos Filho, no próximo dia 22, no Centro Universitário IESB, em Brasília.
Os especialistas abordarão tema como dispensa dos atletas, elaboração dos contratos, manutenção de talentos nos clubes sob o viés da legislação trabalhista no Brasil. O debate acontecerá a partir das 19h15.
Fonte: http://leisenegocios.ig.com.br/index.php/2013/05/14/normas-trabalhistas-que-regulamentam-o-futebol-e-tema-de-palestra/
O deputado Alceu Moreira participou do programa Eis a Questão, da TV Câmara, sobre o projeto que pune criminalmente os dirigentes esportivos envolvidos em corrupção. Também participam do debate o jornalista do UOL José Cruz, o representante do Institutito Brasileiro do Direito Desportivo Maurício da Veiga e o procurador do STJD/DF Fernando Silva Jr.
Fonte: http://www.alceumoreira.com.br/noticias/?id=124&tipo=0
O advogado Mauricio Corrêa da Veiga, sócio do Corrêa da Veiga Advogados, lançou neste mês o livro “A evolução do futebol e das normas que o regulamentam: aspectos trabalhista-desportivo”, pela editora LTr.
O livro trata de direito de arena, bicho e direitos trabalhistas dos atletas. A obra é destinada a advogados, juízes, membro dos Ministério Público e da Justiça Desportiva, bem como a estudantes e todos aqueles que pretendem aprofundar o conhecimento na legislação desportiva. A obra tem 200 páginas.
Fonte: http://leisenegocios.ig.com.br/index.php/2013/08/15/advogado-lanca-livro-sobre-as-normas-trabalhistas-que-regulamentam-o-futebol/
Com mais de R$ 2 bilhões somente em dívidas tributárias, as maiores equipes do país sofrem com as pesadas penhoras da Receita Federal
A dívida dos 12 principais clubes brasileiros ultrapassou a marca de R$ 4 bilhões nesta temporada, segundo números da BDO Brazil. Essa situação chegou a um ponto que receitas como a de vendas de jogadores não são mais garantias de dinheiro nos clubes.
Segundo colocado do Campeonato Brasileiro, o Botafogo vendeu essa semana um dos seus principais jogadores, o atacante Vitinho, por R$ 31 milhões para o CSKA (RUS), mas não deve ver a cor do dinheiro. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional entrou com o pedido do bloqueio da verba que o clube alvinegro tem direito, cerca de R$ 18,6 milhões. O restante pertence ao Audax e um grupo de investidores.
Situação parecida viveu o atual campeão Fluminense. O clube que vendeu Wellington Nem por R$ 25 milhões para o Shakhtar Donetsk (UCR), mas também teve penhorados os R$15 milhões a que tinha direito. Juntos, os dois clubes possuem uma dívida superior a R$ 1 bilhão.
Segundo o advogado e presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB do DF, Maurício de Figueiredo Corrêa da Veiga, o pedido de penhora é válido, mas é preciso que o juiz tenha um bom senso. “O futebol mexe com a paixão de muitas pessoas, se pegar o valor integral vai beneficiar o fisco, mas vai prejudicar muito o clube, o tornando até inviável”.
Ainda segundo Veiga, esse bom senso é que impede os juízes de determinarem a tomada de bens dos clubes. “Existe uma dívida grande, muitos processos, criando uma fila de credores, mas quando se trata de clubes é preciso uma cautela maior”
Isso acontece justamente no período em que as receitas dos clubes estão em ascensão. Só no ano passado, o Corinthians teve uma arrecadação de R$ 324 milhões. São Paulo, Flamengo e Internacional ultrapassaram a marca dos R$ 200 milhões. Mesmo assim, nove dos doze grandes registraram aumento de dívida em relação a 2011.
Para o consultor de gestão Esportiva da BDO Brazil, Pedro Daniel, isso acontece porque, apesar do crescimento das receitas, principalmente por conta dos direitos de transmissão, os gastos dos clubes também aumentaram muito. “O principal problema é a gestão. No Brasil, os clubes são associações sem fins lucrativos, ou seja, não trabalham como uma empresa de outro segmento que visa lucro. No futebol só se busca o resultado técnico”, disse Pedro Daniel.
Segundo ele, seria preciso uma década para conseguir equalizar as dívidas de alguns clubes. A solução seria a criação de medidas punitivas aos clubes que aumentassem seu endividamento. “Se sofressem punições, como perda de pontos ou rebaixamentos, isso com certeza diminuiria”.Times buscam reestruturação financeira
Times buscam reestruturação financeira
Com altas dívidas tributárias, Flamengo e Vasco procuraram a Procuradoria da Fazenda para uma renegociação e conseguiram parcelar suas dívidas com a Receita Federal.
Com isso, tiveram as certidões negativas de débito, o que os permitiu captar recursos através da lei de incentivo ao esporte, fecharam patrocínios com empresas estatais, como a Caixa, e evitaram as penhoras da Receita Federal.
Outro clube que procura se reestruturar é o Atlético Paranaense. O clube aumentou sua receita de R$ 62,1 milhões, em 2011, para R$ 187 milhões, em 2012. Além disso, é o único que está reformando o estádio apenas com recursos próprios.
Com isso, terá 100% das receitas futuras, ao contrário dos demais clubes, que terão que dividir parte da renda com construtoras ou empresas parceiras.
Por conta da construção do estádio, o Atlético PR reduziu os gastos com o elenco. Segundo a BDO Brazil, o clube gastou no departamento de futebol apenas 32% da sua receita total, bem abaixo dos 50% destinados pela maioria
Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2013/08/situacao-financeira-dos-clubes.html
Brasília, 5/9/2013 – Diante dos recentes episódios de violência no estádio Mané Garrincha, a Comissão de Direito Desportivo da OAB/DF publicou nota, na qual pede mais segurança para os torcedores. A nota diz que tais atos revelaram o despreparo das autoridades para conter e reprimir esses atos de selvageria gratuita que envergonham a sociedade.
Assinada pelo vice-presidente da Comissão Mauricio de Figueiredo Corrêa da Veiga, a nota diz que a OAB/DF não poderia ficar inerte a esses acontecimentos.
“Os eventos desportivos que estão acontecendo na Capital Federal são uma excelente oportunidade de consolidação da cidade na rota dos mega eventos desportivos e, além disso, propiciam o desenvolvimento de diversas modalidades esportivas, em especial o futebol, que há muitos anos deixou de participar de torneios da primeira divisão do país”.
Segundo a Comissão, os atos selvagens de determinadas torcidas organizadas não podem prejudicar os torcedores que comparecem ao estádio. A Lei Federal, no caso o Estatuto do Torcedor, afirma que “o torcedor tem direito a segurança nos locais onde são realizados os eventos desportivos antes, durante e após as realizações das partidas”.
O presidente da Comissão Ronaldo Tolentino disse que não é justo que uma pequena horda de vândalos e arruaceiros prejudique milhares de pessoas que querem apenas se divertir. “De forma geral, entendo que a polícia de Brasília encontra-se preparada os grandes eventos, inclusive porque temos uma das polícias mais bem equipadas e remuneradas do país. O que aconteceu no Estádio Mané Garrincha não é uma exclusividade de Brasília. Episódios lamentáveis, como os aqui ocorridos, se repetem em todos os estádios do Brasil. No entanto, também entendo que muito pode ser feito para melhorar, a exemplo do patrulhamento das torcidas organizadas, que deveria ter sido feito desde o início”, disse.
De acordo com ele, algumas torcidas organizadas já têm um histórico de violência. “Cabia à polícia de Brasília ter agido de forma antecipada, tendo em vista esses históricos. Por último, é interessante a troca de experiências com outras polícias do Brasil e do exterior que já estejam mais habituadas com a realização de grandes eventos desportivos”.
O texto da nota diz, ainda, que a responsabilidade pela segurança do torcedor em evento desportivo é da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes. As penas aplicadas aos clubes que tenham integrantes de suas torcidas como participantes de atos de violência são de competência do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, cabendo ao Ministério Público denunciar os infratores que deverão responder criminalmente pelos atos de vandalismo e violência.
Leia a íntegra da nota
Reportagem – Tatielly Diniz Fotos – divulgação Comunicação social – jornalismo OAB/DF
Fonte: http://www.oabdf.org.br/noticias/comissao-de-direito-desportivo-da-oabdf-pede-mais-seguranca-para-torcedores/#.Utf85bl3uUm