Por Fabiana Futema
05/02/14 15:40
Grávida faz exame de ultrassom (Foto: Shutterstock)
Nem toda trabalhadora grávida sabe que tem o direito de chegar mais tarde ou sair mais cedo do trabalho para realizar consultas e exames médicos.
As que preferirem até podem sair durante o expediente e retornarem depois. Basta combinar com a chefia e colegas de trabalho.
O advogado trabalhista Maurício de Figueiredo Corrêa da Veiga disse que não existe um limite máximo de seis consultas para a grávida poder se ausentar do trabalho. “Seis é o número mínimo, ela poderá se ausentar para realizar todos aqueles exames que, a critério médico, se fizerem necessários para acompanhar a gravidez.”
Mas é bom não abusar e ficar faltando sem necessidade. Afinal, as mulheres sabem que algumas empresas não gostam quando as empregadas ficam grávidas.
Para acabar com o mito de que grávida é uma funcionária problemática, Corrêa da Veiga disse que ela pode combinar com o chefe compensações para eventuais faltas. “Pode trabalhar a mais num outro dia. Ou trabalhar de casa. Basta negociar.”
Repouso
Corrêa da Veiga disse que em caso de necessidade médica, a grávida poderá ter direito a duas semanas de repouso antes de entrar em licença-maternidade. É preciso de atestado comprovando a necessidade de repouso.
No retorno ao trabalho, ao fim da licença, a mulher também poderá ter direito a mais duas semanas de repouso caso o seu médico considere necessário.
Transferência de função
Segundo o advogado, grávidas podem requerer transferência de função quando a atividade que desempenharem forem prejudiciais para a saúde.